20111002

n.007 Ócio, sem culpa

O ócio é extremamente polêmico e gera grandes revoltas.
E o que desperta tantas controvérsias?
Certamente a falta de um despertador convincente e a falta de culpa.
Abaixo trechos de um livro muito bem humorado, nem por isso menos informativo:

Os Prazeres do Ócio  - Tom Hodgkinson

A ociosidade como perda de tempo é um conceito prejudicial criado pelos seus inimigos desprovidos de espiritualidade.
Reprime-se o fato de que estar ocioso pode ser imensamente produtivo.
Os músicos são definidos como mandriões, os escritores como ingratos egoístas, os artistas como gente perigosa.
Robert Louis Stevenson, em Uma Defesa dos Ociosos (1885), descreveu tal paradoxo: “A ociosidade... não consiste em não fazer nada, mas em fazer muito que não é reconhecido na formulação dogmática da classe governante.”
 Para que uma pessoa criativa possa desenvolver as suas ideias, são necessários longos períodos de langor, indolência e observação do teto.


A capa da editora portuguesa Lua de Papel fala por si só.


  
Ao ócio feliz...